Projeto

Livro Memórias da Cozinha Ancestral, da escritora Angélica Moreira, versa sobre os saberes e fazeres da etno-gastronomia baiana, por meio de fontes orais, história e memória. O Livro é um documento de valor patrimonial, um campo aberto de lembranças, tão amplo e dinâmico, que não poderia faltar as histórias da infância e os vínculos afetivos familiares. Possibilita um olhar sobre a diversidade dos hábitos alimentares típicos da Bahia, especialmente traçados por mulheres negras em seu processo político ativista. O livro foi publicado no dia 28 de julho de 2021, em três formatos complementários e acessíveis: livro físico, livro virtual e audiolivro (QRCODES).

Angélica no processo de criação do livro, gerou um acervo oral com a narração de oito receitas, incluindo doces, textos escritos como a "Gata Preta" e catalogou um material de acervo imagético pessoal, reunindo fotos antigas da família. Construiu uma teia de conhecimentos sobre a forma de pensar o ato de comer e a comida, como ela mesma denomina de Ajeum da Diáspora. O livro é uma expansão da memória de Angélica Moreira e tem conteúdo aberto a todos os públicos, com valor de acervo patrimonial material e imaterial.

O projeto contou também com a colaboração de historiadoras, curadoras, fotógrafas e editores baianos, como a Mestre em História Cultural Ana Catarina Sena, que participa com um prólogo sobre Memórias e Histórias: Cozinha Afetiva e abre um campo de percepção sobre os intercruzamentos relacionados aos ritos familiares, e como a afetividade margeia o ato de comer entre as populações negras na Bahia. A curadoria e transcrições orais foram coordenadas por Juci Reis, que se baseou nos conceitos étnicos patrimoniais, e especialmente na necessidade de construção de acervos que valorizem a cultura negra baiana. Na parte visual e estética, o projeto teve a participação da fotógrafa Gabriela Palha, que com o olhar sensível mapeou e registrou os territórios pertencidos de Angélica Moreira, como as feiras livres, mercados populares e a casa da escritora. Já na parte de projeto editorial, foi constituído por Harmonipan Editions e Zulmira Correia, esboçando através de uma gráfica orgânica as linhas das narrativas.

A peça literária foi publicada em três formatos, os quais destacam:

  • Audiolivro, que contou com a narração de Manoela Barbosa e Helena Nascimento, e Angélica Moreira, as peças de áudios foram masterizadas no Estudio Menasnota, pelo músico Heitor Dantas.
  • Livro Virtual, na versão pdf tem um bônus extra com um espaço integrativo para que o público possa narrar receitas que fazem parte da memória familiar, um acervo imagético denominado: Memórias da Bahia:Mercados Populares, Tabuleiros, e População Negra. Acervo imagéticode etnogastromonia, liberado pelo Instituto Moreira Sales Acervo Roque Boa Morte. A versão virtual e áudio livro podem ser acessados via QRCODES de maneira fácil e pedagógica.
  • Livro Físico: O livro físico será distribuído de forma gratuita em espaços culturais cujos temas estão relacionados a arte, história e patrimônio afro-brasileiro.

Agradecimentos: Mãevira, Mainha e tia Benta, as minhas mais velhas. Dedico a Daza, Inaê e Safira, as minhas mais novas. 

Livros

Livro na versão PDF/VIRTUAL: flowcode.com/p/eV3YZs34K?fc=0
Livro na versão AUDIOLIVRO: flowcode.com/p/AHstWtCYr?fc=0
  • Livro Virtual, na versão pdf tem um bônus extra com um espaço integrativo para que o público possa narrar receitas que fazem parte da memória familiar, um acervo imagético denominado: Memórias da Bahia:Mercados Populares, Tabuleiros, e População Negra. Acervo imagéticode etnogastromonia, liberado pelo Instituto Moreira Sales Acervo Roque Boa Morte. A versão virtual e áudio livro podem ser acessados via QRCODES de maneira fácil e pedagógica.

Audiolivro, que contou com a narração de Manoela Barbosa e Helena Nascimento, e Angélica Moreira, as peças de áudios foram masterizadas no Estudio Menasnota, pelo músico Heitor Dantas. 

Projeto Memórias da Cozinha Ancestral: 

Tem o apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

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